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Quais vacinas as gestantes devem receber?

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Principais vacinas para gestantes

Quais vacinas as gestantes devem receber?

As gestantes devem receber vacinas que previnem as infecções mais prevalentes, bem como aquelas que previnem infecções de risco para a mãe ou o feto. Elas também devem receber aquelas que são necessárias em situações epidemiológicas especiais (epidemias ou contatos próximos) que surgem durante a gravidez.1,2,3

De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) propostas para os anos de 2024/2025, o calendário de vacinação para gestantes consiste atualmente em quatro vacinas que são aplicadas com um cronograma pré-estabelecido para sua administração.2,4

Essas vacinas previnem as possíveis consequências das seguintes doenças: 2,4
 


As vacinas, uma a uma

Vacina recombinante contra a hepatite B

A vacina contra a hepatite B é uma vacina recombinante que não prejudica o feto ou o recém-nascido e pode ser indicada durante a gravidez.3 Há um consenso de que as gestantes, independentemente de estarem ou não em risco de contrair a infecção, devem receber a vacina em qualquer idade gestacional.2,4,5

Esquema4
 


Caso não seja possível completar o esquema vacinal durante a gestação, a mulher deverá concluir após o parto, oportunamente.2

A dose final do esquema de vacinação deverá ser administrada pelo menos 8 semanas após a segunda dose e pelo menos 16 semanas após a primeira dose para que o esquema seja considerado válido.2

A hepatite B é uma infecção causada pelo vírus da hepatite B (VHB). É a principal causa de hepatite viral crônica em adultos e crianças.5

A transmissão da infecção da mãe para o feto é conhecida como transmissão vertical. Essa transmissão ocorre devido à passagem transplacentária do vírus de mães infectadas para o feto ou recém-nascido. Em mulheres não vacinadas, a taxa de transmissão vertical demonstrou ser um fenômeno muito eficaz, com alta probabilidade de infecção fetal. Estudos em gestantes sugerem que a maior parte da transmissão vertical ocorre durante o parto ou próximo a ele. O principal fator de risco para a transmissão vertical da hepatite B é a presença de viremia materna (presença de vírus no sangue).5

A amamentação por si só não é um meio de transmissão da hepatite B de mãe para filho. No entanto, quando uma mulher tem mamilos rachados, recomenda-se que a amamentação seja temporariamente interrompida para evitar qualquer possível contato do bebê com sangue. Quando as lesões estiverem cicatrizadas e sem sangramento, a amamentação normal poderá continuar.5

Vacinas contra a difteria, tétano e coqueluche.

As vacinas disponíveis, que protegem contra o tétano, a difteria e a coqueluche, incluem:3 

  • Vacina com toxoides tetânico e diftérico (dT) e 
  • Vacina com toxoide tetânico, toxoide diftérico reduzido e coqueluche acelular (dTpa).

Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) - dTpa

Essa vacina, que consiste em toxoide tetânico com adjuvante, toxoide diftérico reduzido e coqueluche acelular, é recomendada rotineiramente durante a gravidez.3

Além de proteger a gestante e evitar que ela transmita a Bordetella pertussis ao recém-nascido, permite a transferência de anticorpos ao feto protegendo-o nos primeiros meses de vida até que possa ser imunizado.2,4

Dupla adulto (difteria e tétano) – dT

É composta de toxoide tetânico adjuvante e toxoide diftérico reduzido; protege gestantes e recém-nascidos contra a difteria e tétano. 2,3

A vacina específica a ser usada em cada caso dependerá do status de vacinação anterior da gestante.3

O esquema de vacinação proposto pela Sociedade Brasileira de Imunizações leva em conta os diferentes status de vacinação anterior da mulher e estabelece as seguintes recomendações: 4



Em relação às doenças que essa vacina previne, vale a pena observar que:

A difteria é uma infecção bacteriana grave que pode causar obstrução respiratória devido à formação de membranas nas vias aéreas; tem uma alta taxa de mortalidade entre os recém-nascidos. 2,6

O tétano é uma doença grave do sistema nervoso causada por uma bactéria produtora de toxinas. Durante a gravidez, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna e neonatal. O neonato contrai a doença por meio da contaminação do cordão umbilical durante o parto.1,2,6

A coqueluche, também chamada tosse convulsa, é uma doença grave causada pela bactéria Bordetella pertussis. A infecção é especialmente virulenta quando afeta bebês pequenos nos primeiros meses de vida. A vacinação de rotina com dTpa durante a gravidez reduz o risco de uma criança contrair coqueluche em aproximadamente 90% e protege a criança até que ela esteja apta para receber a vacina pediátrica apropriada.1,2

Vacina contra a influenza (gripe)

A vacina inativada contra o vírus da gripe protege contra as complicações que podem ser causadas pela infecção pelo vírus da gripe. A composição da vacina é estabelecida anualmente pela OMS, com base nas informações recebidas de laboratórios de referência sobre a prevalência das cepas circulantes.7

Desde 2013 a vacinação sazonal contra a gripe no Brasil passou a ser realizada utilizando vacina trivalente inativada (H1N1, H3N2 e B), e foi ampliada para gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).7

A influenza é uma infecção viral comum que normalmente afeta cerca de 11% das mulheres grávidas.8 As gestantes correm um risco maior de complicações devido à infecção, como hospitalização, internação em unidades de terapia intensiva e morte. Há também um risco maior de parto prematuro, baixo peso ao nascer, natimorto e risco de complicações em recém-nascidos.4,8

A vacinação contra a gripe durante a gravidez-puerpério protege o feto nos primeiros seis meses de vida, quando há maior risco de hospitalização e morte pela doença, e nenhuma vacina contra a gripe está autorizada para essa faixa etária devido à baixa imunogenicidade das vacinas com as formulações atuais.1

A Sociedade Brasileira de Imunizações considera as gestantes um grupo de risco e recomenda a vacinação de gestantes durante a sazonalidade do vírus, mesmo no primeiro trimestre da gravidez.4



Vacina contra a COVID-19

Protege a mulher contra o vírus causador da Covid-19. É recomendada a aplicação dessa vacina em qualquer idade gestacional para todas as gestantes e mulheres no puerpério (até 42 dias após o parto).2

A COVID-19 em mulheres grávidas está associada a um risco maior de resultados desfavoráveis na gravidez, como pré-eclâmpsia, parto prematuro e natimorto.9

Todas as evidências disponíveis mostram que a vacinação em gestantes é segura e eficaz na prevenção da doença causada pelo coronavírus-19 (COVID-19) e reduz a gravidade da doença caso ocorra uma infecção de emergência.3

O calendário de vacinação para gestantes incluídas nos grupos prioritários pelo Ministério da Saúde do Brasil é o seguinte: 4,10



* Acesse os dados atualizados sobre a disponibilidade de vacinas e os grupos contemplados pelo PNI em gov.br/saude/ptbr/assuntos/coronavirus

Vacinas para situações especiais

Em algumas situações epidemiológicas especiais, pode ser necessário aplicar outras vacinas que não estão no calendário oficial de imunização, mas que são necessárias devido ao alto risco de infecção em gestantes.  Essas situações serão avaliadas caso a caso, de acordo com o custo-benefício estabelecido pela equipe de saúde.1

Esquema de aplicação de algumas vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em situações especiais.4

 

Adaptado de: SBIM [Internet] CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm GESTANTE. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2024/2025. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf

Referências bibliográficas
1. FEBRASGO Position Statement. Vaccination in pregnant and postpartum women. Number 6 - December 2020. DOI: https://doi.org/10.1055/s-0040-1722522
2. Ministério Da Saúde [Internet] Saiba quais vacinas devem ser administradas durante a gestação. Publicado em 04/11/2022. https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria/2022/11/saiba-quais-vacinas-devem-ser-administradas-durante-a-gestacao
3. UptoDate [Internet] Immunizations during pregnancy [Updated 2024 Feb 8; cited 2024 Mar 25]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/immunizations-during-pregnancy
4. SBIM [Internet] CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm GESTANTE. Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2024/2025. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-gestante.pdf
5. Veronese P, Dodi I, Esposito S, Indolfi G. Prevention of vertical transmission of hepatitis B virus infection. World J Gastroenterol. 2021 Jul 14;27(26):4182-4193. 
6. Mother To Baby | Fact Sheets [Internet]. Brentwood (TN): Organization of Teratology Information Specialists (OTIS); 1994-. Tetanus, Diptheria and Pertussis (Tdap) Vaccine. 2021 Dec. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK582551/
7vManual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis, Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. 6ª Edição. – Brasília, 2023.
8. Buchy P, Badur S, Kassianos G, Preiss S, Tam JS. Vaccinating pregnant women against influenza needs to be a priority for all countries: An expert commentary. Int J Infect Dis. 2020 Mar;92:1-12. 
9. Rasmussen SA, Jamieson DJ. COVID-19 and Pregnancy. Infect Dis Clin North Am. 2022 Jun;36(2):423-433.
10. Ministério da Saúde [Internet] Coronavírus. Esquemas Vacinais. Esquema Vacinal Covid-19. Copy 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/coronavirus/esquemas-vacinais/esquema-vacinal-covid-19

Material destinado ao profissional de enfermagem.

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